quinta-feira, 9 de abril de 2009

Barcelona, o nome da cidade



Madrid, dizia o poeta português Ruy Belo, é uma das cidades do mundo mais distantes de Lisboa. Não assim Barcelona. Desde logo pela língua, o catalão orgulhoso em todos os sinais públicos, que ora faz lembrar o italiano, ora recorda o francês, ou o português. Cidade aberta e europeia, com as casas de Gaudí em art nouveau, tão perto de França, e as ramblas que desembocam no Mediterrâneo. Cidade aberta como queremos que sejam todas as cidades. Também Lisboa e Madrid.
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Obrigado Ramon, Núria, Iolanda e Ferran pela hospitalidade: uma das mais belas palavras do mundo.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Viktor Frankl


«Finalmente, falei das múltiplas possibilidades de dar sentido à vida. Contei aos meus camaradas (...) que a vida humana tem sempre um sentido, quaisquer que sejam as condições em que se desenvolva, e que esse infinito sentido da existência abrange também o sofrimento, a miséria e a morte. (...) Sobre cada um de nós -acrescentei-poisava naquela hora difícil, e sobretudo na hora final próxima para muitos de nós, o olhar de alguém que de nós esperava alguma coisa, o de um amigo ou o de uma esposa, o de um vivo ou de um morto - ou o de Deus. E esse olhar esperava que não o desiludíssemos (...)»

Frankl, Viktor, Santos, Nuno (trad.), Um psicólogo no campo de concentração, Nova Vega, Lisboa: 2008