Sábado à tarde, no Chiado, um senhor que canta fado na rua tentava convencer um polícia, aparentemente pouco satisfeito com as suas actividades musicais. " O comissário já aqui cantou comigo duas vezes", dizia o fadista ao céptico agente de autoridade. Eu, crente absoluto na qualidade da voz do chefe de polícia, mas sem qualquer tipo de autoridade, limitei-me a descer a rua com um sorriso.